Pra você que chegou em Buenos Aires à noite ou em um dia de chuva ou simplesmente com aquela fome que bate ao longo da viagem, a primeira coisa que você tem vontade de fazer após deixar as malas no hotel é dar uma voltinha pelo quarteirão e comprar alguma coisa pra comer, certo?
(Lanchinhos da classe econômica da Gol: salgadinho saudável na ponte aérea RJ/SP; sanduíche no voo SP/Aeroparque)
Como o nosso caminho até Buenos Aires foi um tanto cansativo, já que não conseguimos voo direto, decidimos comprar alguns itens básicos (como água e café, por exemplo) em algum mercado próximo de nossa residência. Fizemos uma busca rápida no Google Maps e descobrimos vários:
Entramos em um Carrefour Express mesmo e sem muitas referências prévias de preços. Ainda assim, levamos alguns itens pra casa. Segue uma lista básica de compras com preços de outubro de 2017:
Garrafa de água 2 litros: 25/30 pesos em média (depende da marca). No dia seguinte, descobrimos que compensa mais comprar um galão de 6 litros (custa entre 55/65 pesos, depende do mercado). Quanto a garrafas de 600 ml, não vale a pena, pois vai custar 20 pesos em média.
Refrigerantes (em geral, Coca, 7UP e Pepsi são os mais vendidos):
- Lata: 10/15 pesos
- 600 ml: 20/25 pesos
- 2 litros: 35 pesos (marcas locais e também Pepsi) e 48 pesos (em média) a Coca-Cola
Café: em média 35 pesos um pacote de 250g. Café solúvel (Nescafé) só encontramos nos mercados maiores e custava tipo 80 pesos o vidro. Sachês instantâneos de 50g, como aqui no Brasil, não vimos. Há também cafés em cápsulas e em saquinhos como se fosse de chá, mas não me recordo dos preços destes.
Pão de forma: em média, 30 pesos o pacote. Você encontra diversas marcas locais e também as produzidas pelo próprio mercado. Pão de cachorro-quente (os famosos panchos) custam em média 20 pesos a embalagem com 6 pães.
Manteiga: preço médio de 40 pesos o tablete de 100 gramas. Não me recordo a marca que compramos, mas era local. Aliás, dias depois, encontramos um Carrefour gigante em Palermo, no Shopping Alcorta, mas ainda assim não vimos a variedade de manteigas, margarinas, requeijões e cream cheeses que encontramos aqui no eixo RJ/SP.
Alfajor: como alfajor é o item-desejo de todo viajante, decidimos esperar e "comprar com calma", até pra conhecermos a variedade de marcas disponível e não voltarmos pra casa apenas com o Havana (cuja caixa com 12 unidades tem um preço médio de 240/270 pesos) que todo mundo já conhece.
Aliás, se você procura uma marca realmente local (fundada em 1960), eu recomendo de todo coração o Alfajor Jorgito. Sério, gente! É bom demais! <3
Ah! Importante: não encontramos sacolas plásticas nos mercados de Buenos Aires! Leve do Brasil algumas ecobags ou bolsas afins para carregar suas comprinhas!
No dia seguinte, resolvemos conhecer os estabelecimentos "mais aternativos" de nosso bairro - ou seja, quitandas (ver foto acima), kioskos e demais mercadinhos.
Uma observação: se você tem o bom hábito de comer frutas e verduras até mesmo durante sua viagem, saiba que será um pouco dificil encontrá-las nas ruas de Buenos Aires. Não vi nenhuma loja que se parecesse com os hortifrutis do Brasil (aliás, vi, mas no percurso de taxi até o aeroporto de Ezeiza: se não me engano, na região de Almagro e Belgrano - ou seja, um pouco distante dos bairros turísticos); as lojas do Carrefour Express, por exemplo, não vendem produtos naturais. Frutas e verduras só vimos nas quitandas orientais e nos mercados maiores (como o Jumbo - foto abaixo).
Não reparamos muito nos mercados e vendinhas do centro histórico, então, pelo menos na Região da Recoleta, podemos afirmar uma particularidade: todas as lojas tipo-quitanda são empreendimentos comandados por estrangeiros, principalmente asiáticos. E como poderíamos imaginar, os preços desses mercados são ótimos, e a quantidade de marcas diferentes (respectivo, ao contrário, diria: "marcas exóticas") é impressionante! rs
Sobre o tal Kiosko: praticamente em todas as ruas de toda Buenos Aires (à exceção das regiões mais nobres de Palermo, claro) você encontrará um Kiosko, que é uma espécie de loja de conveniência, muitas abertas 24h, onde você encontra bebidas, salgadinhos, doces, chicletes e toda sorte de besteira pra "enganar a fome" enquanto estiver passeando por aí. Se não me engano, você pode também comprar chips de celular e recarregar cartões de transporte nestas lojas. Os preços dos kioskos não são muito mais baratos que os mercados mas, por existir uma lojas dessas a cada 5 (as outras 4 serão provavelmente cafeterias ou padarias rs), será inevitável comprar em um kiosko em algum momento de sua viagem.
Pensou que Buenos Aires fosse apenas a terra do café com medialunas? Havendo tempo, vale a pena se aventurar pelos bairros e adquirir diversos (e inusitados) lanches de marcas locais. Bom, pelo menos, em nossa experiência, foi algo que valeu a pena, e ainda nos fez economizar um pouco para curtir algumas saídas mais dispendiosas ao longo da viagem :)